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1 de dezembro de 2014

O mito dos Doze Trabalhos de Hércules


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"Hércules ou Héracles foi um semideus, filho de Júpiter e Alcmena e protegido de Minerva, a deusa da sabedoria. Era dono de forte temperamento e, apesar de ter recebido educação refinada, sempre apelava à força física para resolver seus problemas.
Casou e teve filhos, mas os matou em um de seus muitos acessos de cólera. Então, resolveu pedir conselhos à Apolo que o encaminhou até Eristeu, rei de Tirinto, para que se colocasse a seu serviço por 12 longos anos.
Ele se preparou com seriedade e humildade, mantendo-se consciente dos poderes que tinha. Eram eles: o saber, o fazer, ousar e calar.
Munido dessas quatro virtudes, abandona todos os presentes dados pelos deuses e segue viagem apenas com uma clava que ele mesmo fizera. Sabia que tinha vocação, energia espiritual e perseverança para seguir sua meta.
Assim, inicia a saga do Herói no cumprimento de seus Doze Trabalhos.
Joseph Campbell deixou bastante claro que o poder do mito se traduz na conscientização de que nós mesmos somos heróis trilhando os caminhos da vida, ora humanos, ora divinos, assim como Hércules. Em nossos mapas natais passeamos pelos doze signos e aprendemos as doze lições, o que nos dá a possibilidade de redescobrir nossa divindade sem nos perdermos da nossa “humanidade”.
“... não precisamos correr sozinhos o risco da aventura, pois os heróis de todos os tempos a enfrentaram antes de nós. O labirinto é conhecido em toda sua extensão. Temos apenas de seguir a trilha do herói e lá, onde temíamos encontrar algo abominável, encontramos um deus. E lá, onde esperávamos matar alguém, mataremos a nós mesmos. Onde imaginávamos viajar para longe, iremos ter ao centro da nossa própria existência. E lá, onde pensávamos estar sós, estaremos na companhia do mundo todo...” 
Joseph Campbell

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