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12 de março de 2014

Astrologia: Alavanca ou Muleta?

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Quem ama a Astrologia e a conhece de fato, sabe o quanto ela é verdadeira e conhece seu potencial inesgotável de elucidar vários aspectos de nossa vida – material, emocional, espiritual, etc. Infelizmente a maioria das pessoas ainda não descobriu o valor desse saber milenar e a vê como coisa de pessoas supersticiosas, influenciáveis ou intelectualmente carentes. Muitos astrólogos têm dedicado suas vidas a esclarecer as pessoas sobre a natureza e a utilidade prática da Astrologia.  É nossa vocação defender a Astrologia. Deve ser a paixão que nutrimos por essa ‘velha senhora’ que faz de cada um de nós um leão quando se trata de defendê-la.
Mas todo esse esforço se torna em vão quando muitas pessoas, que tiveram acesso ao conhecimento astrológico, dele se valem para justificar atitudes equivocadas e até grosseiras. É comum ouvir pessoas dizendo que são do jeito que são porque tem Saturno ou Plutão no Ascendente ou Lua em quadratura com este ou aquele planeta. Eu, particularmente, fico perplexa com isso. Afinal, a Astrologia não é para o autoconhecimento? E de que vale sabermos que somos desse ou daquele jeito, que temos esta ou aquela deficiência, se nada fazemos para melhorar? Conhecer-se deveria ser a senha para procurar lapidar a si mesmo, não é? Quem utiliza a influência astrológica como desculpa esfarrapada para suas dificuldades pessoais não merece a Astrologia, não está à altura desse conhecimento sagrado, pois como todos sabem os planetas não causam os acontecimentos, apenas os refletem, assim como o relógio não cria o tempo, apenas o mede.
A Astrologia constitui uma excelente ferramenta de diagnóstico. Infelizmente ela não trata. Não temos como saber o que o cliente vai fazer com a informação que lhe demos. Mas como se diz por ai “o primeiro passo para a cura é reconhecer que estamos doentes’.
O valor da Astrologia está, principalmente, em conscientizar o indivíduo, mostrar-lhe onde estão suas dificuldades e facilidades. Ela pode fazê-lo perceber sua participação em tudo o que lhe acontece. A partir disto é provável que a pessoa comece a se policiar, a prestar mais atenção em suas atitudes, a notar quais delas causam problemas e quais as que geram simpatia e confiança. E assim ela vai mudando e melhorando a si mesma, seus relacionamentos, sua autoestima, sua vida.
Bem, esse é o uso benéfico, e mais desejável, da Astrologia - quando a usamos para o autoconhecimento e consequente aperfeiçoamento de nós mesmos. É por isto que gosto de dizer que a Astrologia tem o potencial de mudar, transformar vidas, o que é verdade. Mas a mudança só acontece se quisermos, se tivermos os olhos abertos e aproveitarmos a oportunidade.
Por outro lado, muitas pessoas utilizam a Astrologia como uma muleta para sua falta de vontade de agir, evitando se responsabilizarem por si mesmas e promover as mudanças pessoais necessárias. Essa atitude não ajuda em nada à imagem da Astrologia, na medida em que pressupõe a existência de um fatalismo que desagua no conformismo e na inércia.
Há pessoas que cultivam problemas como quem cultiva um jardim e não querem realmente se livrar deles. Elas se comprazem em se lamentar como se tudo o que ocorre em suas vidas fosse obra de algum deus perverso, e não resultado de suas próprias atitudes.
Acredito que era isso que meu velho mestre queria dizer quando falava que “a Astrologia não é para quem quer e sim para quem merece”. Passados tantos anos, tendo atendido muitas pessoas e também tido a oportunidade de dar aulas para iniciantes, acho que finalmente compreendi o que ele queria dizer com aquela frase: que muitas pessoas podem ter acesso ao saber astrológico, mas só em umas poucas ele vai fincar raízes, vai frutificar em termos de entendimento de si mesmo e transbordar na forma de compreensão e amor ao próximo.
É assim que a gente se torna astrólogo…
E você, amigo, pretende ser terra fértil onde o conhecimento astrológico germinará ou apenas mais um curioso, tentando encontrar do lado de fora, o que está dentro de você mesmo?
 

Divani Mogames Terçarolli

(Diretora da AstroBrasil)

Camelli - Florais de Minas


Foto: Camelli - Essência indicada para a ausência de amor expressa na forma de ódio, inveja, ciúme, ganância, desconfiança, sentimentos de vingança, malícia, amargura, raiva, agressividade, sectarismo, racismo, intolerância, mágoa, crueldade e violência. A essência permite a conexão com níveis internos, onde brotam ideias benevolentes e sentimentos maravilhosos de amor altruísta e incondicional.
 
Camelli - Essência indicada para a ausência de amor expressa na forma de ódio, inveja, ciúme, ganância, desconfiança, sentimentos de vingança, malícia, amargura, raiva, agressividade, sectarismo, racismo, intolerância, mágoa, crueldade e violência. A essência permite a conexão com níveis internos, onde brotam ideias benevolentes e sentimentos maravilhosos de amor altruísta e incondicional. 
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Dianthus - Florais de Minas


Dianthus - Essência indicada para as pessoas muito sensíveis a tudo que ocorre ao redor e que vão acumulando, gradativamente e em silêncio, as escórias das contradições e equívocos dos fatos cotidianos. Suportam caladas as humilhações, os enganos, a ignorância e a ira alheia, mas internamente ficam remoendo os acontecimentos que lhes são inaceitáveis e incompreensíveis.